É Melhor Dar - Parte II
Publicada em: 14/08/2011

introdução

1. (Jz.2:7-15), o livro dos Juízes tem sido chamado de um dos livros mais tristes na Bíblia. Este livro apresenta um choque de valores. Seu conteúdo cobre o período de anarquia interna e conflito externo entre a morte de Josué e a unção do rei Saul. Foi uma época desastrosa na história hebraica. O povo de Deus foi levado para Canaã para conquistar a terra, recebendo a ordem direta Dele para expulsar todo o povo cananeu da terra.

2. Temos que nos lembrar de que os habitantes cananeus eram depravados, idólatras, pagãos, estavam sob a ira de Deus. Eles não eram pessoas inocentes. A conquista foi um ato de justiça divina. Entretanto, os líderes judeus quebraram sua aliança com Deus. Ao invés de expulsar o povo cananeu, eles desobedeceram à regra dada pelo Senhor, tornando-se uma sociedade permissiva, agregando os costumes e práticas daquele povo pagão entre eles.

3. De alguma forma, os pais, os líderes da Nação ficaram aquém de cumprir suas responsabilidades para envolver seus filhos em amar, obedecer e servir a Deus, pois estavam infectados com a idolatria de Canaã, e se contentaram em viver com essas pessoas e se tornaram comprometidos com o estilo de vida pecaminoso dos cananeus, tornaram-se adoradores dos deuses estranhos dos moradores daquele terra.

4. Observe a narrativa de (Jz.2:7-15). Depois da grande fé e morte do líder Josué, a próxima geração da nação de Israel, viraram as costas para Deus e adoraram os deuses dos povos ao seu redor. Eles foram totalmente apáticos em relação à pessoa e a liderança de Deus em toda a Nação e, é isso que acontece quando o pecado reina em nossas vidas, qdo quebramos o pacto com o Senhor.

aplicação

1. (Ef.5:1,2), o ap. Paulo nos ensina que o amor a Deus, o amor a família IBCF, é a evidencia mais clara de um coração voltado para o Reino Dele. Nada mais se compara, em valor, ao imitar o amor de Deus e andar segundo o amor de Jesus, pois trata-se de um tesouro tão valioso, que deveríamos estar dispostos a vender tudo que temos para preservá-lo.

2. Crentes em harmonia com o ritmo do amor do Senhor, fazem da igreja de Jesus a sua prioridade número um. Sendo assim, como membros da IBCF, devemos ser consumidos pelo amor a ela, demonstrando na prática o amor do Senhor o nosso envolvimento contínuo, porque um coração voltado para o amor pela IBCF, também leva a uma paixão pelos valores dela.

3. Nós vivemos numa cultura que está sendo muito difícil ser uma pessoa que não entristece Deus-Esp.Santo, que frutifica o fruto Dele no dia-a-dia. Está sendo difícil ser uma pessoa crente que ama ao Senhor, que ama a Bíblia, que ama a igreja local, porque a nossa cultura aprova virar as costas para Deus.

4. Todavia, qdo amamos pertencer a IBCF como imitadores de Deus-Pai, como filhos amados; andando em amor, como também Cristo nos amou, o mais inferior se torna o máximo. O imoral recebe perdão, o necessitado é abençoado, e o servir é o caminho superior. Bem como, jamais participaremos na desobediência dos filhos da desobediência, nem teremos comunhão com as suas obras infrutuosas das trevas.

5. Dessa forma, é difícil, mas é fácil, custa tudo, mas não custa nada, traz a morte, mas também traz a vida eterna. Entretanto, estamos em uma fase em que a sociedade não tem certeza do que eles acreditam, mas que pregam: crie o seu próprio Deus! Crie a sua própria moral! Há uma busca das pessoas para a autogratificação, a autopromoção, a autosatisfação.

6. É sobre quem sou eu, o exaltar do meu eu é quem deve estar no centro e ninguém mais. As manchetes em nosso jornal diário e as notícias da noite explicam o que eu estou tentando dizer. Estamos convivendo com uma geração que não pensa em nada além de si mesmo. Há muitos e muitos fatores que os levam a desprezar os princípios de Deus, porque cada vez mais é reafirmado que não são importantes, não são relevantes aos dias de hoje.

7. E muitos dentro da igreja têm pensado e agido assim também, pois tais princípios foram bons para os nossos avós, não para nós pós-modernos. Fazemos o queremos fazer, envolvidos com o engano, para agradar ao nosso eu e à nossa vontade carnal, nos tornamos tão complacentes onde estamos sem Deus que nós não sabemos o que é uma vida com Deus, a ponto de levarmos uma vida como se Deus não existisse literalmente.

8. Não percebendo que um viver sem Deus, reina o pecado. E, qdo o pecado reina em nossa vida, nos tornamos desobedientes a Deus. Em certo sentido, qdo reina o pecado, e o pecado nos escraviza, impedindo o que Deus pode fazer em nossa vida. Por estarmos separados de Deus e da Sua fonte de energia, então nós estamos literalmente contido e restrito acerca do que Deus pode fazer.

9. Mesmo Ele sendo o Todo-Poderoso, escolhemos caminhar outro caminho, restringindo o Seu poder em nossa vida. Dessa forma quem está governando a nossa vida é o diabo, isto é, ele é o deus que nos rege em um viver sem regras, sem limites. Saibam amados que nós somos escravos de Deus ou somos escravos do diabo, não há meio termo.

10. Diante desse fato, devemos aprender a cultivar a nossa relação íntima com o Senhor. É viver em amor para Deus-Pai que nos deu todas as coisas em Cristo, de todo o nosso coração, alma, força e mente, adorando-O, consagrando a cada dia o nosso viver em obedece-Lo. É viver em amor uns para com os outros aqui na IBCF, sempre motivados para a prática da misericórdia, perdão, bondade e toda a piedade.

11. Muitos de nós não gostamos o que a Palavra do Senhor, os demais irmãos em Cristo falem acerca das nossas atitudes erradas, de nossas decisões complacentes com o pecado da maioria deste mundo. Esquecemos que os velhos deuses ainda estão entre nós; eles simplesmente atualizam o seu aparecimento, acomodando-se em nosso tempo. Eles ainda pretendem dar um sentido à vida e ainda prometem oferecer satisfação para os nossos desejos pessoais.

12. Eles ainda exigem o nosso compromisso sincero como adorador. Os ídolos modernos e mais populares de hoje são o conforto, materialismo, poder, imoralidade sensual e o viver de aparência. Esses ídolos, não são menos demoníacos do que os antigos. E, por isso é muito importante, sabermos tanto as sobre as bênçãos da obediência e as consequências da desobediência em nossa vida.

13. É importante saber que as regras de Deus são claras. Ele não nos deu algumas dez sugestões como muitos pensam. Porém, precisamos estar livre de todos os ídolos, antigos e modernos, pois em Jesus temos essa liberdade, para respondemos a Ele com autoridade superior, que nos chamou para padrões mais elevados.

conclusão

1. A história registra que um menino cresceu em uma família judia na Alemanha. Tinha profunda admiração por seu pai, e toda a sua vida familiar girava em torno da sinagoga no exercer a sua fé. Qdo o menino chegou na adolescência, a família foi forçada a se mudar para outra cidade para encontrar trabalho.

2. O menino percebeu que a família parou de frequentar a sinagoga, mas começou a assistir a igreja luterana na alta sociedade. Ele perguntou a seu pai, por que nós mudamos? Nós não somos luteranos, nós somos judeus! Seu pai respondeu que frequentar a igreja luterana era bom para os negócios.

3. O menino mais tarde testemunhou que esse foi o dia que ele perdeu todo o respeito por seu pai. A cada dia ele começou a frequentar museus britânicos, e formular novas ideias, e começou a escrevê-las na forma de um livro, um livro que continha uma visão totalmente nova do mundo. 4. Assim em pouco tempo, ele criou um movimento que ele acreditava que poderia mudar o mundo, para libertar o mundo do que ele chamou de "problema da religião". O nome do jovem era Karl Marx, o pai do comunismo. E tudo começou no dia que ele perdeu o respeito por seu pai, que trocou a adoração a Deus pelo lucro nos negócios.

5. Estamos adentrando uma nova década como IBCF. Eu creio que Deus tem muito mais a nos doar. Ele tem muito mais para a nossa vida. Ele nos chamou para ser diferentes, para mostrar com o que dizemos e fazemos de que pertencemos e amamos a Jesus.

6. Ele não nos chamou para envergonhar o Evangelho, e, sim, proclamamos a Jesus como o único Salvador e Senhor, nos capacitando a ser diferentes desse mundo descrente, vivendo dentro dos princípios e valores bíblicos, com suas prioridades e convicções, sabendo que estamos no mundo, mas não somos do mundo.

7. Meu grande sonho, meu maior desejo é que a IBCF corresponda a essa chamado dado pelo Senhor, de maneira que vivamos o verdadeiro sentido de nossa identidade como noiva de Jesus. Que sejamos libertos de todos os ídolos modernos, e das atitudes carnais, para que a centralidade e a supremacia de Jesus sejam o foco, a razão de ser e a busca de cada membro.

8. E que cada membro da IBCF não seja mais obcecado com coisas materiais, superficiais, a ponto de nos dividir por causa delas. Mas que a nossa obsessão seja antes a pessoa do Senhor Jesus. Dessa forma, que a família IBCF seja uma autentica comunidade cristocêntrica, onde todos os membros conheçam uns aos outros intimamente, se amem incondicionalmente, se sacrifiquem profundamente pelos demais e sempre se alegrem uns com os outros.

9. Meu sonho, meu maior desejo é que as crianças, os adolescentes, o jovens, amem cada vez mais a IBCF. Importam-se em continuar com o ministério e jamais se desviarem da prática da boa doutrina bíblica pregada e vivida pelos mais velhos aqui existentes. Que os homens e mulheres adultos sejam exemplo de Jesus em suas atitudes diárias, sempre amando a todos nesse local, e juntos com as crianças, os adolescentes e os jovens, preservem um ambiente espiritual onde Jesus é recebido, obedecido e adorado em meio a um mundo que O rejeita.

10. Meu sonho, meu maior desejo é que a IBCF seja uma comunidade do supremo afeto e amor de Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Esp.Sto. Uma comunidade disponível para a presença manifesta de Jesus. Uma igreja portadora da tocha do testemunho vivo da plenitude e do senhorio Dele.

11. Meu sonho, meu maior desejo é que todos os membros da IBCF sejam alunos ativos da EBD, sejam adoradores assíduos dos cultos de celebração, sejam intercessores fiéis e incansáveis, sejam compromissados em amar a IBCF em um ambiente hostil e pagão, sendo intolerantes e desconfortáveis com a nossa sociedade pluralista. Amém!

Por: Pr. Roberto Brito