" Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. "
(Mateus 5:16)
introdução
1. (At.4:32-37), o cenário básico do texto é que a igreja primitiva em Jerusalém estava desfrutando de um tremendo crescimento. Todos os membros estavam unidos na obra de Deus, bem como, compartilhavam o que tinham para benefício da igreja e de todos os irmãos. Um dos membros de destaque dessa igreja chamava-se Barnabé, por ser um homem que sempre estava encorajando aos outros.
2. Entretanto, Barnabé não era um homem apenas de palavras encorajadoras, era um homem de ação, pois investia nas pessoas ao seu redor. Ele era parte de um time, trabalhava e compartilhava o que tinha para favorecer aos outros. Em (At.9:26-27), no cenário vemos Saulo Paulo como ex-perseguidor da igreja, agora convertido, começou a falar aos outros acerca da salvação em Jesus.
3. Mas, os demais membros da igreja estavam confusos, sem entender o que de fato tinha acontecido na vida de Saulo Paulo. Em meio toda aquela confusão, Barnabé o encorajador, motivou, apoiou ao novo convertido Saulo Paulo, ao fortalecer, defendeu a genuína conversão e intensão dele, estimulando-o na fé, ficando ao lado dele com palavras de incentivo, tirando toda a dúvida dos demais membros da igreja.
4. A razão de Barnabé ser esse homem de encorajamento é que ele acreditava no maior Encorajador, o nosso Deus que o Pai de misericórdias e Deus de todo encorajamento. Barnabé ao conhecer a fonte do encorajamento se tornou um maravilhoso imitador do Senhor. Que grande exemplo para nós, já que em nossos dias, estamos cercados de pessoas egoístas, pessoas que estão centradas em si mesmas.
aplicação prática
1. Nunca devemos nos permitir olhar um para nosso cônjuge, pai, mãe, filho, filha, parente, irmão em Cristo como inimigo. Há somente um inimigo que está conspirando, manipulando, tentando, enganando e usando disfarces para nos fazer esquecer da batalha verdadeira contra os artifícios do inferno. Vendo os outros como inimigos é uma maneira de culpá-los qdo a nossa esperança ou ideais não são cumpridos.
2. Observe o texto de (Rm.14:19). O ap. Paulo afirma que cada um de nós, aqui na IBCF, como seguidores de Jesus, fomos chamados à paz, e por isso precisamos fazer todo esforço possível para preservarmos a paz entre nós, para que toda a animosidade entre nós seja extinguida. Com esse objetivo em mente, o ap. Paulo continua afirmando que é necessário edificarmos uns aos outros.
3. Atitudes somente possíveis a alguém cheio de Deus-Esp.Santo e do fruto que só Ele produz. A palavra edificar aqui usada pelo ap.Paulo, é um termo de comparação com a construção em curso de um edifício. Isto significa que às vezes precisamos construir a partir do zero e outras vezes somos chamados para estar ao lado alguém a fim de construí-lo de novo. Todavia, eu e você, somos construtores ou destruidores na vida de outras pessoas ao nosso redor?
4. Quer queiramos admitir ou não, nossas ações, pode fortalecer ou enfraquecer a harmonia da igreja. Nossas ações, nossas palavras podem ser chamas ou flores. Elas têm o poder de construir ou destruir. Entretanto, eu creio que a nossa tarefa é sermos encorajadores mais que vencedores, como instrumento útil nas mãos do Senhor que produz a edificação. Portanto, que tipo de palavras devemos ter para preservarmos a nossa paz e edificarmos uns aos outros?
I. Palavras de Conforto: às vezes em momentos difíceis da vida, precisamos apenas de uma palavra sincera, estimulante, um encorajamento verdadeiro. A melhor palavra de conforto é a Palavra de Deus. Na prática, é citarmos alguns textos que nos animam (Sl.34:18). A ideia não é consertar a vida um do outro, mas é ter uma palavra de compaixão, abraçar, orar juntos, contemplando o cuidado de nosso Deus.
II. Palavra de Interesse e Cuidado: é ter interesse pela pessoa de fato. É ter paixão por pessoas, da mesma maneira que Deus tem por nós mesmos. A ideia é sempre trabalhar para a unidade do Corpo, isto é, tendo palavras de influencia e inspiração, alegria e sabedoria. Palavras atenciosas aproximam as pessoas, demonstra interesse pelo próximo. Na prática é apontarmos para a força que há em Jesus, qdo vemos alguém lutando com sua fraqueza. É falarmos palavras de verdade que transmitem sabedoria do Deus que está presente nas dificuldades qdo vemos alguém temeroso. É falarmos palavras de esperança, acolhimento com expressões do nosso amor e da presença de Jesus qdo vemos alguém desencorajado, triste e solitário. É falarmos palavras de um Deus de retidão, vingança e justiça, qdo vemos alguém que está irado. É falarmos palavras como pacificadores e reconciliadores, qdo vemos alguém envolvido em conflitos. É falarmos palavras que apontam para o descanso que Cristo dá, qdo vemos alguém ansioso.
conclusão
1. Todos nós somos tentados a pensar que nossos relacionamentos nos pertencem. Todavia, o ap. Paulo está nos chamando a algo totalmente completamente diferente, reconhecermos que nossos relacionamentos pertencem a Deus. O que podemos fazer nesta semana para ajudar alguém que se sente fraco, solitário e triste?
2. Tomemos a decisão de usar nossas palavras para encorajar outros de modo que nós também possamos ser chamados de filhos do encorajamento, pois é maravilhoso ter uma igreja com pessoas como Barnabé, com quem podemos falar com liberdade e prosseguir na caminhada cristã, sendo encorajadores mais que vencedores, que continuará nos amar, e sempre estará de nosso lado qdo precisarmos.
3. Deus deseja nos usar como instrumento útil em Suas divinas e amorosas mãos com o propósito de juntos trabalharmos para a unidade do Corpo. Porém, é necessário abandonarmos a nossa postura egoísta da preocupação com nós mesmos, para encorajarmos ou animarmos alguém, em prol da justiça, da paz, e da alegria que está em Deus-Esp.Sto-v.17
4. Portanto, peça ao Senhor capacitação para se arriscar e ir ao encontro das pessoas, afinal, somos encorajadores mais que vencedores. Peça perdão e perdoe para que os nossos relacionamentos sejam restaurados, para a glória de Jesus! Amém!
desafio
Diga Não a Violência