Imagem Abertura

" Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão nem a incircuncisão vale coisa alguma; mas sim a fé que opera pelo amor. "

(Gálatas 3:8)


Mais de Jesus em minha família - Parte II



Os ídolos do meu lar


introdução

1. (Gn.37:17-19) ? Raquel, roubou o seu pai, ela levou os seus deuses. Ela enganou o seu marido e pôs em risco sua família. Mais adiante, qdo Labão seu pai, a questiona sobre o desaparecimento dos ídolos, ela o engana novamente(vs.31-35).

2. Embora Raquel era bonita e atraente(Gn.29:17), e, tinha um marido que a amava, ela cria que de alguma forma, os deuses de seu pai a abençoariam, por isso ela os levou. Ela queria um deus que lhe desse o que ela precisava, um deus que ela pudesse esconder, um deus que ela pudesse levar em sua bolsa.

3. Enquanto a sua irmã Lia, deu a luz a 6 filhos, Raquel permanecia estéril. Certamente ela encheu-se de ciúmes, ira e autocomiseração ao sentir que a sua posição privilegiada era ameaçada.Desesperada, Raquel afirmou(Gn.30:1,2). O desejo de Raquel de ter filhos era tão forte que havia distorcido sua forma de pensar.

4. Ela começou a acreditar que era o seu marido Jacó e não Deus quem estava controlando sua fertilidade, sua posição, sua vida.No tempo certo, Deus graciosamente concedeu a Raquel um filho, porém, ela não tinha contentamento. Seu coração se revelou através da seguinte afirmação(Gn.30:24).

5. Raquel deu a luz novamente, e enquanto morria durante o parto, deu a seu filho o nome de Benoni, que significa filho da minha tristeza(Gn.35:16-19). O que ela havia adorado e pensado que traria bênçãos, acabou por causar-lhe a morte. O que para ela deveria trazer alegria, trouxe-lhe tristeza.

6. Não é irônico o fato da mulher que pediu ?Dê-me filhos ou morrerei?, tenha morrido durante seu parto? Seu desejo de ter filhos, como sua irmã Lia tinha, era o mais importante de sua vida, era algo que ela acreditava que precisava ter, portanto, isso era o seu deus.

7. Ao analisar a história de Raquel, comecei a pensar sobre os ídolos do meu lar. Perguntei a mim mesmo se possuía alguns deuses dentro da minha casa nos quais ponho minhas expectativas de felicidade e segurança. O que eu e você desejamos ardentemente a ponto do meu e seu coração clamar: ?dê-me isso ou morrerei?.

8. O que eu e você precisamos ter para que a nossa vida tenha significado ou para que sejamos felizes? Se respondermos esta pergunta com qualquer coisa além do próprio Senhor Jesus, então é isso o quem tem servido para mim como um deus.

9. Amados e amadas, ídolos não são apenas estátuas de pedra. Eles são os pensamentos, desejos, anseios, jogo do bicho, loterias, vícios, que passamos a cultuar em lugar do Senhor Jesus. Os ídolos nos levam a ignorá-Lo como Deus verdadeiro e a buscar o que pensamos serem nossas necessidades.

aplicação

1. (Mt.6:19-24) ? Jesus também falou sobre o que governa o coração utilizando a metáfora do tesouro. O texto indica o princípio de que todos buscam algum tipo de tesouro. Seu tesouro controlará seu coração, bem como, o que controla o seu coração controla o seu comportamento.

2. Há somente dois tipos de tesouros: o terreno e o celestial, e seja qual for o tesouro que escolhermos será o que nos governará. Ele exerce controle sobre nós, porque se algo é seu tesouro, viveremos para ganhá-lo, mantê-lo e dele desfrutar.

3. Infelizmente, falhamos em enxergar isto em nós mesmos, apesar de podermos enxergar nas outras pessoas. Uma das coisas mais trágica que podem acontecer a um ser humano é investir sua vida na busca do tesouro errado.

4. Nós raramente dizemos: vou colocar meu coração nisto e vou deixar que controle minha vida completamente, mas, é exatamente o que acontece. O trabalho que empreendemos para sustentar a nossa família se torna a fonte de identidade e realização que não conseguimos largar.

5. A casa que construímos como abrigo e conforto para a nossa família se torna um templo para adoração de bens. Uma atenção justa para com as nossas necessidades se transforma em uma existência individualista. As coisas nas quais colocamos nossos corações nunca permanecem sob nosso controle.

6. Em vez disso, elas nos capturam, nos controlam e nos escravizam. Este é o perigo do tesouro ligado com coisas terrenas. Todo ser humano é um adorador em busca ativa daquilo que governa seu coração. Esta adoração molda tudo que fazemos e dizemos, quem somos e como vivemos.

7. Por esta razão o coração é sempre o alvo no ministério pessoal.

Se você entende o que estou falando, talvez esteja imaginando como nossos corações são aprisionados por nossos desejos. Como nos desviamos de servir ao Senhor para servir outras coisas?

8. Como os desejos que eram bons em si mesmos se tornaram nossos governantes funcionais? Os objetos da maioria de nossos desejos não são maus. O problema é a maneira pela qual eles tendem a crescer, e o controle que vêm a exercer sobre nossos corações.

9. Os desejos fazem parte da existência humana, mas precisam ser dominados, devem ser refreados em submissão a um propósito maior, os desejos de Deus pelo Seu reino. O problema com o desejo é que em nós pecadores muito rapidamente ele se transforma em uma exigência (eu preciso).

10. Decidi que preciso ter aquilo onde coloquei meu coração e nada pode estar no meu caminho. Não sou mais consolado pelo desejo de Deus por mim, sou ameaçado por Ele, porque a vontade de Deus atrapalha potencialmente a minha exigência.

11. A exigência do meu desejo muda meu relacionamento para com as outras pessoas. Entro na minha casa, carregado de uma exigência silenciosa: vocês precisam me ajudar a conseguir o que eu quero. Se algum de vocês for um obstáculo, fico imediatamente irado e impaciente com contigo.

12. Todavia, a minha família não sabe da minha exigência, porque não estou ciente de que meu coração está cada vez mais sendo controlado por ela. E a exigência se torna uma necessidade (eu quero), como uma coisa essencial à vida. Este é um passo devastador na inevitável escravidão do desejo.

13. Uma parte integrante de uma falsa adoração é aprender como conseguir que nossos falsos deuses nos dêem o que queremos. Em sua essência, trata-se de fazer acordos, na expectativa de que eles nos abençoem se agirmos de certa forma.

14. Porém, estas ações se tornam pecaminosas porque primeiramente satisfaz os nossos desejos em lugar de agradar ao Senhor Jesus. Pais, os nossos filhos chegam a nós e dizem: pai eu desejo um tênis Nike que custa 800,00. Mas como estou determinado a dominar este meu desejo, e abro mão dele.

15. Eu confio na sua decisão em comprar qualquer outro tênis, pois sei que será o melhor para mim e o qto você pode gastar. É assim? Não, eles chegam até nós e dizem: pai, eu preeeciiisoooo muito desse tênis. Num instante eles foram vistos como algo que o nosso filho não pode viver sem eles.

16. Qtas vezes vivemos com um sentimento de necessidade de coisas que realmente não precisamos? Qta inveja, desânimo, amargura e dúvidas surgem por estarmos convencidos que, as coisas que precisamos para viver a vida como deveria nos estão sendo negadas?

17. Assim sendo, não somos mais motivados pelo amor a Deus e à minha família, em vez disso, eu amo as coisas, e uso as pessoas, até o Senhor, para consegui-las. Meu coração foi conquistado. Estou a serviço do meu tesouro e o resultado só pode ser o caos e conflito nos meus relacionamentos, principalmente no lar.

conclusão

1. Lembra-se de como Raquel pecou? Ela se irou com o seu marido de forma pecaminosa, ela roubou os deuses de seu pai e enganou sua família. Ela não se contentou apenas com o nascimento de José. Para Raquel, o fato de desejar ter filhos não era a idolatria.

2. Ela se tornou idólatra qdo desejar ter filhos se tornou o maior desejo de seu coração. Dê-me filhos ou morrerei, este era o pedido desesperado de uma idólatra. Esta guerra silenciosa e muitas vezes invisível pelo coração acontece o tempo todo.

3. Se trabalhamos duro em nosso emprego e ainda assim não recebermos uma promoção, a forma como respondemos revelará se estamos servindo a Jesus ou adorando um ídolo. É assim que funcionam os ídolos em nossos corações. Nós nos vendemos a eles e cremos que perdê-los é uma desgraça intolerável, uma maldição. 4. É por isso que eles têm tanto poder em nossas vidas. Há uma maldição envolvida na idolatria, mas não porque não conseguimos o que desejamos. A maldição está em acreditarmos em algo que não seja o Senhor Jesus para nos fazer felizes, isto é, qualquer coisa além do nosso amor comprometido a Jesus, é considerada idolatria.

5. Jesus nos chama para enterrar nossos falsos ídolos sob a cruz. Só Ele tem o poder de mudar, transformar os nossos corações. Pelo fato de que Ele nos conhece e nos ama completamente, mais do que podemos compreender, também sabe dos nossos desejos e do lugar que eles ocupam em nossa vida.

6. É Ele quem muda o nosso coração (Hb.4:13-16). Jesus tem compaixão de nossas fraquezas. A Sua misericórdia e graça estão disponíveis a todo o momento a cada um de nós. Dê um passo em direção a Ele. Ele nos conhece e sabe a quem temos adorado.

7. Jesus é mais do que capaz de sustentar-nos em tempos de aflição. Ele se identifica com a nossa luta é o Único capaz de transformar o meu e o seu coração.

apelo

(ex. pessoas não se convertem porque não quer deixar o seu ídolo, seu tesouro, o jogo do bicho, loterias, querem ficar ricos).


Por: Pr. Roberto Brito
Endereço
Rua Lagoa da Barra, 167
CEP: 08215-540 - Itaquera - São Paulo
Tel: 2205-3242 - 2079-0517 - 2071-2731
Domingo
Escola Bíblica Dominical (EBD) - 9:00h.
Tempo de Oração - 17:45h.
Culto de Celebração - 18:00h.

Quarta-Feira
Reunião de Oração - 20:00h.