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" Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antigüidade. "

(Salmos 43:5)


O engano da tentação


Introdução

1. Leitura de (2 Sm.13:1-22)

fatos

1. AMNOM ABRIGOU SENTIMENTO PECAMINOSO ? (vs.1,2)

(a). Não há limites, o diabo sempre produz maldade no coração. Observe que Amnom aceitou o ponto ruim em seus sentimentos, fica doente, emagrece, somatizou o sentimento impróprio no coração e na mente, onde se estabelece os cativeiros malignos.

2. AMNOM ABRE O CORAÇÃO PARA A PESSOA ERRADA ? (vs.3-5)

(a). Ele busca um amigo conivente com o seu erro, e o ajuda a colocar em pratica o erro desejado. Amnom está doente espiritualmente, e escolhe um amigo conivente, para aconselhá-lo.

(b). Jonadabe ensina Amnom a representar, pois agindo assim dará certo em seu plano sinistro e maligno.

3. AMNOM ABRE MÃO DA SINCERIDADE E DA INTEGRIDADE ? (vs.6-10)

(a). Amnom representa muito bem diante do pai, mentindo para ele, abrindo mão da sua integridade pessoal, colocando-a na lata de lixo.

(b). Bem como, mente para a irmã, aproveitando da boa vontade dela em servi-lo e agrada-lo. Engrena o seu maligno plano, aproveitando da inocência da sua própria irmã.

4. AMNOM QUEBRA TRADIÇÕES E VALORES ? (vs.11-19)

(a). Amnom estupra a própria irmã Tamar. O estupro é o coito

sem consentimento da mulher e efetuado com emprego de força, constrangimento, intimidação ou decepção quanto à natureza do ato.

(b). Amnom fez a sua força prevalecer, quebrando toda uma tradição moral da família real. Ele não ouviu a irmã, pois queria realizar o desejo carnal, custasse o que custasse.

(c). Observe que Tamar ainda falou de Deus para Amnom(vs.12,13). A vítima se torna um profeta, proclamadora da verdade de Deus para o pecador. Tamar torna-se amiga dele, avisando-o do seu grave pecado, porém, Amnom não ouviu, não rejeitou o seu prazer diabólico.

(d). Amnom não mediu as consequências dos seus atos. Ele estava enfermo espiritualmente. Sua razão estava contaminada, tirou-lhe a capacidade de discernir. Tamar ainda implora para que ele ainda fizesse o certo(vs.16), mas ele estava dominado pelo mal.

(e). Amnom não aceita pensar nas consequências do seu pecado, e logo após o pecado cometido, o sentimento de seu amor por Tamar sai e entra o sentimento de aversão, de ódio brutal, que explode em seu coração.

(f). Tamar agora se torna o espelho da loucura dele, e Amnom precisa quebra-lo, porque ele coloca toda a culpa de seu pecado na vida dela. Ele não a ama mais e ao desprezar e expor a Tamar(vs.19), destruiu a vida dela, com ódio cruel e satânico.

(g). Agora não há mais representação, e sim, um cenário real de vergonha, culpa, morte, uma cadeia de desgraça invade a família do rei Davi, o homem segundo o coração de Deus(vs.20-22).

aplicação

1. (Tg.1:14,15), o texto nos adverte que toda a culpa do pecado recai sobre o pecador, na medida que ele é tapeado, enganado pelos desejos de sua própria carne.

2. Cfe. (vs.14), a essência da tentação é o engano. Arrasta para longe a nossa mente dos seus deveres, atrai as nossas afeições, capturando a nossa vontade para consentir em pecar.

3. Cfe. (vs.15), qualquer coisa em que o pecado nos faça acreditar, vai terminar em morte. A tentação quer que nós acreditemos que as consequências de flertar com o pecado serão leves, é quase uma coisa agradável.

4. E, se a nossa mente vê o evangelho somente como uma fonte de perdão para o pecado, e não como a fonte de livramento do poder do pecado, seremos facilmente atraídos pelos prazeres do pecado, de modo que não temos tempo de pensar nas consequências.

5. O pecado ama a escuridão, e, uma mente que ignora os princípios da Palavra de Deus, lâmpadas para os nossos pés, ou que está absolutamente errada sobre o que Deus quer, irá tatear, cambalear e cair no escuro.

6. A tentação usa seus enganos para nos tornar espiritualmente preguiçosos. Jesus disse que devemos vigiar, para não sermos surpreendidos e enganados pela tentação.

7. Entretanto, sabemos que caímos na preguiça espiritual qdo não somos movidos pelas advertências contra o pecado, qdo nos contentamos com a apatia e a morte espiritual, e, qdo facilmente desistimos diante das dificuldades.

8. Portanto, qdo a nossa mente falha, deixa-se enganar pela tentação, negligenciando os seus deveres, as afeições e a vontade com certeza a seguirão. O desígnio dessas armadilhas é prender a nossa imaginação para confundir as nossas afeições e realizar a nossa vontade.

9. Com a imaginação nós pintamos e contemplamos imagens de como as coisas poderiam ser. Imaginamos fazendo coisas que ainda não são reais, até que nos fixamos em alguma coisa que nos levará a cair nas garras do pecado.

10. A tentação nos engana e nos leva a contemplar e saborear aquelas provocantes possibilidades até que não conseguimos mais deixar de pensar sobre elas, até que comecemos a pensar, tramar e planejar maneiras de fazer da fantasia uma realidade.

11. O objetivo da tentação oferecida pelo diabo não é restaurar, mas destruir. A última coisa que o diabo quer ver é o arrependimento, ao contrário, ele quer que a pessoa se entregue ao pecado, tornando-se mais amargo, mais hostil em relação a Deus.

12. Todos nós somos carentes de companheirismo e encorajamento e uma das melhores dádivas da amizade espiritual é que a nossa perspectiva sobre a vida é ampliada. Mesmo um comentário despretensioso de um verdadeiro amigo pode transformar o nosso olhar sobre as coisas.

13. O pecado sempre tende a nos fazer não enxergar as nossas próprias faltas, porém um amigo fiel nunca será conivente com o nosso pecado, ao contrário, fará de tudo para que nos afastemos do erro.

14. Ele jamais concordará com o nosso autoengano, e nos falará de maneira dura contra as nossas fantasias perigosas. Ele não fará fofocas sobre o nosso pecado.

15. Um amigo espiritual é alguém com quem seja seguro mostrar nossa fé superficial, nossos vícios compulsivos ou qualquer outra coisa que esteja sob a superfície de nossa vida exterior.

16. Ele nos ajudará a substituir nossas fraquezas por uma nova fonte de confiança, convicção e desejo que nos levará a crescer espiritualmente e abandonar toda situação de pecado em nosso viver.

17. Portanto, a pessoa que é conivente com o nosso pecado, que faz fofocas sobre nós, nunca foi e nunca será o nosso amigo. Saiba, não há garantia, não há hinos, não há palavras suaves, para amenizar e concordar com o nosso desejo carnal pecaminoso(pai, mãe, família conivente com o pecado do familiar).

17. Qdo estamos vulneráveis ao autoengano, na beira da prática de um desejo maligno, precisamos de exortações duras, verdadeiras, que chama pecado de pecado, para não cairmos. Às vezes é uma verdade que até arranca pedaços, porém, são conceitos amorosos de um amigo fiel para conosco.

18. Agradamos a Deus qdo resistimos à tentação e não pecamos. Nossa consciência de nosso pecado é realmente dolorosa, mas é uma dor doce que nos leva para os braços do Pai de amor, porque Deus deseja nos tirar de uma vida de engano da tentação para que estejamos livres para fazer o que é certo e agradável.

19. O Senhor quer nos dar a liberdade da culpa, liberdade do medo, liberdade da preguiça espiritual, liberdade para servir e agrada-Lo com tudo o que somos. Nenhum terapeuta no mundo pode nos oferecer essa vida.

20. Devemos ter em mente que com cada pecado estamos abandonando a Deus. Portanto, a nossa mente precisa se fixar em Deus, especialmente na Sua graça e bondade para conosco. O Seu amor nos impulsiona, nos estimula e nos leva a obedecer.

21. Uma ameaça ou um aviso é um benefício, se de fato dermos ouvidos. Se estamos correndo ao longo de uma rodovia, e ao vermos uma placa que diz: Perigo, ponte quebrada à frente, escolha uma rota alternativa, e ainda continuarmos em alta velocidade, iremos morrer.

22. Mas, se prestarmos atenção, parar e fizer a volta, viveremos. Saiba que o Senhor quer que pensemos profundamente sobre aquilo que O agrada. Jesus é a pérola do grande preço, pela qual deveríamos vender tudo para comprar.

23. Jesus é o nosso defensor e advogado, que se ajoelha diante de Deus-Pai para orar por nós. Jesus se dá a todos nós que O amamos com as chamas do primeiro amor. O pecado fará de tudo para apagar este amor, portanto, assassine-o, elimine-o agora.

24. Lembre-se que o pecado é enganoso, é trapaceiro, e que fará qualquer coisa para que não o matemos. Meus amados e amadas, detestar o pecado não é o mesmo que temer as consequências que ele traz.

25. Detestar o pecado é vê-lo da maneira que Deus o vê, o qto ele é impuro. O qto fez Jesus sofrer na cruz para nos libertar dele. Agindo assim, sabemos que o único remédio para o nosso pecado é a misericórdia de Deus, por meio do sangue de Jesus.

26. Não devemos estar assustados com a tentação, e sim devemos estar prontos para enfrenta-la. Sempre devemos pedir ao Senhor que nos ajude a identificar a sua presença e nos armar para o impacto.

27. Devemos ser sensíveis às realidades do mal, submetendo-nos ao Senhor e resistindo-a, pois ela fugirá de nós. A estratégia chave é: submeter-se a Jesus e resistir ao diabo. Não banque o esperto, vigie e rejeite a tentação.

28. Ao estarmos feridos pelo pecado, que possamos ter a disposição para nos arrependermos e abandoná-lo, com fé declarando que Jesus morreu pelos nossos pecados, Nele somos perdoados, louvado seja o Senhor! (Hb.4:15,16).

desafio

1. Estou flertando com sentimentos impróprios?

2. Estou envolvido com relacionamentos negativos e amaldiçoadores?

3. Estou protegendo os valores, os princípios da Palavra de Deus?

4. Estou preservando a minha integridade e minha sinceridade?

5. Estou sendo um amigo conivente com o pecado do irmão(ã)?

6. Estou sempre fofocando, magoando e destruindo a vida das outras pessoas?

7. Estou buscando vingança por ódio de alguém que não quero perdoar?

8. Tenho experimentado fugir do mal ao avaliar as consequências?

9. Tenho áreas na minha vida que faz a glória de Deus desaparecer?

10. Tenho valorizado demais a minha própria importância?

11. O que é preciso acontecer na minha vida para eu perceber o projeto maligno de destruição para ela e minha família?




Por: Pr. Roberto Brito
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