Enfrentando Problemas Gigantescos em Nossa Família
Publicada em: 04/09/2011

introdução:
1. (1 Sm.17) - A história de Davi e Golias é uma das histórias mais famosas da Bíblia. De fato, a simples menção do nome "Golias" representa qualquer força ou desafio que parece ser impossível de superar. Deixe-me apenas recordar estes fatos essenciais. Israel estava em guerra com os filisteus e Golias era um guerreiro filisteu, que possuía 3 metros de altura.
2. Todos os dias Golias saia do meio das tropas, desafiando os israelitas que enviasse alguém para lutar contra ele. Se alguém conseguisse vence-lo em combate, os filisteus se submeteriam ao reino de Israel. Se, Golias, no entanto, ganhasse, o povo de Israel seriam seus escravos.
3. Toda a família de Deus foi ridicularizada não só o exército israelita, mas também a família de Deus, assim como o próprio Deus de Israel. Eu quero destacar com os amados os (vs.45-50).
aplicação
1. Há muitas pessoas hoje em dia que vivem em uma família cheia de medo. Psicólogos dizem que somos uma sociedade que está cheia de medos. A maioria dos medos é algum tipo de fobia. Os psicólogos dão nomes a essas fobias. Por exemplo: ablutofobia(medo de tomar banho), acrofobia(medo de altura), afefobia(medo de ser tocado).
2. Antropofobia(medo de pessoas ou da comunhão ou da sociedade), anuptafobia(medo de ficar solteiro(a), calipsefobia(medo do apocalipse), cinofobia(medo de cães), catsaridafobia(medo de baratas), catisofobia(medo de sentar-se), ergofobia(medo do trabalho), gamofobia(medo de casar), mageirocofobia(medo de cozinhar), penterofobia(medo da sogra).
3. Eu penso que Deus quer nos ensinar através da Sua Palavra nesta noite, como superar a nossa megalofobia(medo de gigantes), em nossa família. Precisamos entender que todos nós temos GIGANTES em nossa vida. Mas, a grande questão aqui é: Como eu e você podemos conquistar o gigante? Há três características de um "Golias" que iremos encontrar:
(a). O Golias trata-se de um problema que é maior do que eu e você. Qdo olhamos para ele, parece impossível vencê-lo, porque são dilemas que jamais poderemos lidar humanamente, principalmente se queremos provar com as nossas próprias de que podemos enfrentá-lo. Certamente iremos perder.
(b). O Golias sempre zomba de nós, afirmando que somos fracos e muito pequenos para enfrenta-lo. É bom nem tentarmos, porque certamente ele nos derrotará.
(c). O Golias pode ser usado por Deus para força-nos a olhar para o poder do Senhor Jesus, e, pela fé nEle confiar. Somente a fé, enraizada na Palavra de Deus, fortalecidos por Deus-Esp.Santo, é que poderemos enfrentar nossos Golias, certos de que iremos derrota-lo em o Nome de Jesus.
4. Um grande gigante eu tem assolado as nossas famílias é o orgulho. Assim sendo, temos hoje várias famílias com vários divórcios, novos casamentos, meio-irmãos e agregados, uma árvore genealógica difícil de explicar, devido às novas formas de relacionamentos que deram origem a famílias diferentes do padrão bíblico.
5. (Jo.6:25-35), este texto relata que Jesus tomou o lanche de um menino e, pelo Seu poder, fez com que resultasse em alimento para 5 mil pessoas e sobrassem ainda 12 cestos de comida. Todavia, aquela multidão buscava o Senhor por um amor egoísta e pela esperança de que Ele supriria todas as suas supostas necessidades.
6. Considere agora a sua vida, o seu casamento, a sua família. O que eu e você queremos de Jesus? Que sonhos nós colocamos diante Dele? Será que o nosso sonho nada mais é do que a nossa definição de um casamento, de uma família ideal? Estou certo de que todo marido já sonhou com uma esposa ideal, e toda esposa já sonhou com o marido ideal. Pais e mães sonharam com filhos(as) ideais. E filhos e filhas sonharam com pais e mães ideais.
7. Todavia, precisamos entender um princípio fundamental. O propósito do Senhor é nos dar a Sua própria presença em nossa vida pessoal e em nosso lar. A vida abundante não está no marido, na esposa, nos filhos, nos pais. Jesus é a vida abundante. Ele é nosso e nós somos dEle.
8. Observe que Jesus disse em (Jo.6:35). Embora devemos buscar o melhor para o nosso casamento e para a nossa vida familiar, mas acredito que podemos facilmente perder o foco. Creio que podemos ser como aquelas pessoas que procuravam Jesus só para que Ele as empanturrasse de comida. Creio que podemos ser como o povo de Israel, querendo vencer o Golias com a própria força humana.
9. Se vivermos para o pão terreno e depender dele como a nossa fonte de vida, enfrentaremos sérios Golias qdo ele falta. No entanto, se vivemos para o pão espiritual, para um relacionamento mais profundo com Jesus, então o nosso casamento, o nosso viver familiar torna-se um lugar maravilhoso para colocar isso em prática.
10. Qdo marido, esposa, filhos e filhas estão compromissados com o Senhor Jesus, almejam conhece-Lo melhor, de modo mais profundo e com o desejo de que sua vida familiar reflita louvor, adoração e glória a Ele, experimentarão uma união e intimidade que o mundo não conhece. Vencerão de maneira gloriosa todo e quaisquer Golias que queiram desafia-los.
11. Aqueles maridos, esposas, filhos e filhas que têm olhos fitos apenas no pão terreno, querendo sustentar o seu orgulho pessoal, acabam devorando uns aos outros, pois nunca encontram satisfação. Uma das áreas de conflitos gigantescos em nosso lar é a nossa tendência de setorização do nosso convívio familiar.
12. Isto é, o homem representa o papel de conquistador e mantenedor do lar, e cabe à mulher o papel de rainha sensível do lar. Os filhos e filhas tratam o pai sobre o dinheiro e coisas relacionadas ao mundo concreto. Mas com a mãe sobre assuntos e tarefas escolares e coisas sensíveis do coração e da alma.
13. Diante desse fato, há conflitos e confrontos gigantescos, porque qdo algo sai errado, a tendência é culpar ao outro, pois se o convívio do lar não é projeto comum, resta apenas culpar ?o dono do setor?, normalmente a mãe. Agindo assim, seremos parasitas como o exército de Israel, e seremos escravos dos Golias, que envergonharão a nossa família, envergonharão a IBCF e o Nome de Jesus.
14. Portanto, qdo estamos enfrentando problemas em nosso casamento, em nossa vida familiar, e nos mergulhamos em autocomiseração, em depressão, em culpa, em raiva, em ódio, em dúvida sobre a bondade e o amor de Deus, certamente, temos dificuldades em ler a Bíblia. Temos dificuldades em orar, temos vergonha de vir aos cultos, manter comunhão e adorar a Deus. Tais atitudes mostram que vivemos para o pão terreno.
15. Porém, a bondade de Deus, Seu amor, poder, força e glória, bem como o chamado do Senhor para cada um de nós, não mudam diante dos Golias. Existe apenas um pão que é Jesus. E a vida vitoriosa sobre os Golias que nos cercam, está em nos alimentarmos dEle pela fé.
conclusão
1. Sabemos que no dia-a-dia, a rotina não torna as coisas nada fáceis, mas apesar das dificuldades, é importante dependermos de Deus. Isto é, qdo temos fé ativa em Deus, mantemo-nos confiantes de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades, em quaisquer circunstâncias da nossa vida pessoal e familiar.
2. O Senhor deseja que sigamos o exemplo do jovem pastor Davi, dando uma lição de poder e vitória aos Golias que zombam de nossa fraqueza. A batalha pertence a Ele. Não precisamos de armas humanas.
3. Portanto, vamos nos alimentar do pão verdadeiro, Jesus. Que tudo aquilo que queremos em nossa vida como marido, esposa, filhos e filhas, pais e mães, gire em torno de nossa comunhão, submissão, amor e obediência ao precioso Senhor Jesus Cristo. Nele, somos imbatíveis!
3. Temos o poder, a presença de Deus-Esp.Santo em nosso coração, diante dessa verdade, qdo os Golias vierem nos afrontar, que possamos levantar e com ousadia dizer: estamos
cheios de alegria, somos filhos do Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Ele é a nossa vida. Vamos segui-Lo pela fé. Amém!
oração
Senhor é fácil nos apegarmos aos nossos sonhos e desejos. É tão fácil ficarmos paralisados pela megalofobia(medo de gigantes), e perdermos o foco na Tua força e poder. Que possamos expressar sede e fome pelo Senhor em todas as áreas de nossa vida. Que possamos enfrentar e vencer todos os Golias que nos cercam pelo Teu poder. Amém.

Por: Pr. Roberto Brito