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" Pois ainda um pouco, e o ímpio não existir ; atentarás para o seu lugar, e ele ali não estar . Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz. "

(Salmos 37:10-11)


Mais de Jesus em minha família - Parte I



Por que as pessoas fazem as coisas que fazem?


Introdução

1. (Ez.14:1-6)- os anciãos de Israel vieram ao profeta Ezequiel com perguntas que queriam fazer a Deus. Pode parecer que estes líderes espirituais estejam fazendo a coisa certa. Mas, Deus reconhece que existe algo de errado com eles.

2. Deus chama a atenção para a idolatria deles, que é de um tipo específico, eles têm ídolos em seus corações, uma forma mais pessoal e fundamental de idolatria do que ritos religiosos ou idolatria cultural.

3. Talvez aqueles líderes religiosos tivessem coisas importantes para perguntar a Deus, talvez tivessem decisões importantes a serem tomadas. Diante desse fato, aqueles líderes religiosos eram acusados e rejeitados por Deus, porque Ele exige uma lealdade exclusiva, interna qto externamente.

4. Em lugar de uma resposta, Deus dá ao profeta um vislumbre de Suas justas ações. Aqueles que O consultam ou oram a Ele, enquanto acalentam outros deuses no seu coração, não serão ouvidos(vs.7-10).

5. Deus responde a aqueles líderes religiosos segundo aos seus ídolos em seus corações. Entretanto, em Sua graça e misericórdia, o Senhor ordena-lhes que através do arrependimento e a rejeição da sua idolatria, poderiam tornar-se Seu povo na realidade(vs.6,11). Ao contrário, eles sofreriam os flagelos da sua idolatria(vs.12-23).

aplicação

1. (Lc.6:43-45) ? Jesus usou coisas fáceis comuns para explicar as verdades desconhecidas. Aqui Ele compara a maneira com que as pessoas agem com uma árvore. Se plantarmos sementes de maçã, e, elas criarem raízes, certamente não veremos pêssegos ou laranjas crescendo ali, e sim macieiras e maçãs.

2. Há uma relação orgânica entre as raízes da planta e o fruto que produz. Jesus está dizendo que o mesmo é verdadeiro com as pessoas. Na metáfora, a figura de linguagem que Ele usou, o fruto é igual ao comportamento. O fruto específico ou o comportamento que este texto trata são as nossas palavras.

3. Jesus afirma que as nossas palavras são literalmente o nosso coração transbordando, isto é, nossas palavras são controladas por nossos corações. Uma árvore produz frutos e o nosso coração produz comportamento.

4. Assim como reconhecemos uma árvore pelo fruto que produz, da mesma maneira, a Bíblia enfatiza que eu e você como pessoas, somos conhecidos por nossos frutos. Nosso coração guia o nosso comportamento.

5. Por que o nosso filho ainda pequeno pode ser tão teimoso? Por que o nosso amigo ficou perturbado no meio da conversa? Por que ficamos irados no trânsito? Por que aquele casal que era tão romântico agora está em pé de guerra? Por que as pessoas fazem as coisas que fazem?

6. A resposta mais simples e bíblica é por causa do coração. O coração é o que eu e você somos verdadeiramente. É a essência de quem nós somos de fato. Nos exemplos de Jesus, as raízes da árvore são o coração.(ver retrato bíblico do coração)

7. Elas estão embaixo da terra e, portanto, não podem ser facilmente vistas ou compreendidas. E, se o meu e o seu coração é a fonte do problema do nosso pecado, então a mudança permanente deve sempre abranger a totalidade do nosso coração.

8. Não é suficiente alterar o nosso comportamento ou mudar as nossas circunstâncias. Jesus nos transforma mudando radicalmente o meu e o seu coração. Se o coração não mudar, será inútil o nosso culto, a nossa oração, a nossa oferta, enfim, a nossa adoração.

9. Muitas de nossas tentativas de mudar nosso comportamento ignoram o coração por detrás das ações. Ameaçamos, manipulamos, culpamos, levantamos a voz, fazemos várias mudanças, todavia, o comportamento permanece o mesmo, nada muda.

10. No momento em que a pressão externa diminui, o comportamento retrocede ao que era antes. O corpo sempre vai para onde o coração conduz. Mudança que ignora o coração raramente transforma a vida.

11. Por algum tempo pode parecer que a coisa é verdadeira, mas depois demonstrará ser temporária e aparente. Isto é que acontece qdo uma pessoa abandona os caminhos do Senhor, abandona os cultos da igreja, enfim, desvia-se por completo da vida cristã.

12. Enquanto a pessoa está sob a vigilância dos pais, vivendo dentro dos limites enquanto está em casa, a sua fé é a dos pais. A culpa não é o trabalho, as amizades, a faculdade, porque qdo as restrições foram removidas, seu verdadeiro coração foi revelado.

13. A pessoa não tinha uma fé íntima e pessoal e nem se entregou a Jesus de maneira transformadora. Fazia as coisas cristãs que eram esperadas que fizesse em casa, mas suas ações não fluíam de um coração de adoração.

14. Na cultura da faculdade a pessoa não tinha nada em que se apoiar, os seus verdadeiros pensamentos e as motivações de seu coração a levaram para longe de Deus. A faculdade não foi a causa do problema, foi simplesmente o lugar onde o seu verdadeiro coração foi revelado.

15. Portanto, há uma inegável conexão entre a raiz e o fruto com nosso coração e o comportamento. As pessoas e as situações não determinam nosso comportamento, eles proporcionam a ocasião em que nosso comportamento revela nosso coração.

16. Todavia, se o Senhor não estiver governando o meu e o seu coração, alguma outra coisa governará. Saiba que eu e você fazemos coisas erradas porque o meu e o seu coração deseja algo mais que o Senhor. Esta é a grande batalha espiritual em cada batalha do comportamento, a guerra pelo controle do coração.

17. Nossos corações são fábricas de ídolos e nossas palavras e ações são desenvolvidas pela busca de coisas que os nossos corações almejam. Diante desse fato, o que adoramos determina nossas reações a todas as nossas experiências.

conclusão

1. Eu penso que as questões mais profundas do conflito humano não são as questões de dor e sofrimento, mas a questão da adoração, porque o que governa os nossos corações, controlará a maneira pela qual reagimos tanto ao sofrimento qto a bênção.

2. Seja o que for que controle o meu e o seu coração, controlará nossas reações em relação às pessoas e situações. Por isso, o foco da graça transformadora de Deus é a mudança do meu e do seu coração, para tão somente servi-Lo.

3. Lembre-se e aproprie-se desse desafio: mais de Cristo em minha família, entretanto, refina esse tema: mais de Cristo em meu coração, que resultará em novas palavras, novas escolhas e novas ações. Minha oração é para que Jesus mude o meu e o seu coração, amém!


Por: Pr. Roberto Brito
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